Na cidade de Franca , muitas pessoas tem amor ao esporte , e principalmente ao time de franca, que é composto de otimos jogadores.
Temos varios titulos, o time de Franca é de muita categoria.
Temos tambem o Basquete de Base, um Projeto chamado Aspa , que forma os futuros atletas do time adulto.
Projeto chamado ASPA (Associação de Pais e Amigos) , que não é tao divulgado, mas tem meninos de alta categoria, que pode ser o futuro do Basquete Franca.
Basquete em Franca é mais que uma Tradição, é uma PAIXÃO.
O amor pelo basquetebol na cidade de Franca torna-se claro nos relatos dos depoentes sobre o significado o basquetebol para eles, bem como da representação do esporte para os cidadãos francanos:
"Pra mim significa muito pessoalmente, como pelo trabalho que a gente desenvolve, pela paixão pelo basquetebol, porque ele representa muito para nossa cidade (...) todos nós gostamos, (...) é uma coisa que a gente não consegue ficar afastado (...) a gente sempre tá envolvido e é uma paixão realmente, quem vive isso não vai perder essa paixão nunca". (Roberto Jorge Saad)
"Gostando do esporte, e principalmente do basquetebol francano que é uma verdadeira paixão. Muita satisfação em poder estar ao lado do esporte". (Antonio Celso do Carmo)
"Paixão é o gosto pelo esporte, foi convidado fui pra diretoria e hoje estou presidente". (José Ricardo Rufalo Rodrigues)
"Franca é uma cidade que é, vive basquetebol há mais de 40 anos, então é uma diretoria que como todas as outras são movidas muito pela paixão, pelo entusiasmo pelo prazer de tá servindo uma modalidade que a cidade de Franca abraçou". (Roberto Jorge Saad)
"O que nós passamos; nós dormimos, eu o Pedroca e mais alguns, quantas e quantas vezes dormimos nas garages das estações de estradas de ferro com as taças nos bancos duros da estação, esperando o trem chegar pra voltar pra Franca, as vezes sem café, que toma café nem nada, quantas vezes tivemos que viaja sem nada, e os jogadores também, jogavam sem tomar um café, um pão as vezes, ratiava lá entre nós pra comprar um pãozinho uma coisa". (Sérgio Aleixo de Paula)
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Franca - Capital do Basquete
O basquetebol francano
Origem e desenvolvimento do basquetebol amador a liga profissional
A cidade de Franca, localizada no interior do Estado de São Paulo, é considerada a capital nacional do basquetebol masculino. Tal caracterização é justificada por sua tradição na prática e incentivo a este esporte que perdura desde o ano de 1913, quando o professor David Carneiro Ewbank fundou o Clube Atlético Franca, que em 1918 encerrou suas atividades. No final da década de 20 a prática do basquetebol é incentivada nas aulas de Educação Física da Escola Francana de Cultura Física com intuito de formar uma mocidade forte e útil à sociedade, seguindo o lema "mens sano in corpore sano" .
O basquetebol francano foi primeiramente incentivado por José Cyrilo Goulart, que se tornou o primeiro treinador, mas que não apresentava formação técnica especializada. E em seguida houve a intervenção do ex-atleta e campeão paulista de cestobol, Oscar Paulito, que ensinou novas técnicas.
No início da década de 30 foi fundada a Liga Francana de bola ao Cesto por José Cyrilo e Alfredo Henrique Costa. E no ano de 1931 realizou-se o primeiro campeonato de basquetebol de Franca, na qual o C. A. Rio Branco foi vitorioso.
O depoente Sérgio Aleixo de Paula relata que:
"(...) o primeiro campeonato foi disputado pelas seguintes equipes: Clube Athlético Rio Branco, Associação Athlética Chevrolet, Associação Athlética Escola Profissional, Associação Athlética Francana, foi campeão o Clube Athlético Rio Branco".
Em 1936, aconteceram os primeiros Jogos Abertos do Interior, realizados na cidade de Monte Alto com a iniciativa de Baby Barioni, na qual aconteceu apenas o torneio masculino, com a participação das cidades de Franca, Olímpia, Monte Alto e Uberlândia, na qual Franca ficou em 3º lugar.
Sérgio Aleixo de Paula diz que "em 1943 por intermédio do Professor Artur Ewbank, filho do Sr. David Ewbank, o bola ao cesto retoma uma injeção de ânimo e entusiasmo no Ginásio" que inicialmente chamava-se Ginásio Estadual de Franca, depois mudou para Escola Normal Dr. João Ribeiro Conrado, e finalmente para Instituto Estadual de Educação Torquato Caleiro, mais conhecido como I.E.E.T.C, ou depois I.E.T.C.
Em 1943, o professor Arthur Ewbank, filho do professor David Carneiro Ewbank, foi quem incentivou o basquetebol na escola Ginásio Estadual de Franca, hoje o I.E.E.T.C., o Instituto Estadual de Educação Torquato Caleiro.
Na década de 50, o professor de Educação Física Pedro Morila Fuentes, o "Pedroca", do colégio I.E.E.T.C. foi o grande incentivador do esporte. Pedroca, oriundo de São Paulo, formado em 51 na Universidade de São Paulo, tinha como especialidade o atletismo, porém logo se empolgou com o basquetebol tornando-se o maior incentivador da prática (OLIVEIRA, 1995).
Sérgio Aleixo de Paula relata que no dia 4 de setembro de 1953 foi fundado, por pais de alunos e antigos jogadores, o Clube dos Bagres, pois a cidade não comportava mais a realização dos seus jogos no I.E.E.T.C. e
"com o passar do tempo esse clube tornou-se um Oásis aos desportistas de Franca; tornou-se uma espetacular academia de basquetebol, orientada pelo Prof. Pedroca, tendo a princípio a retaguarda de Ademar Rodrigues Alves, José de Alcântara Vilhena (o Juca), Paulo Archeti e sucessivamente os demais presidentes até 1971".
Em 1959, aconteceu o primeiro campeonato oficial do Estado, o Troféu Bandeirantes, criado pelo Governo Estadual, e que foi realizado na cidade de Presidente Prudente-SP, na qual Franca foi representada pelo I.E.E.T.C., obtendo o 3º lugar. Sérgio Aleixo de Paula afirma que "(...)O primeiro sucesso em um certame oficial, foi em Presidente Prudente com um honroso 3º lugar".
A partir de 1961, o Clube dos Bagres foi registrado na Federação Paulista de Basquetebol, e passou a ser o representante francano nos campeonatos estaduais, onde deu início a trajetória de títulos. Sérgio Aleixo de Paula tem registrado em seus arquivos que o Clube dos Bagres realizou 294 jogos, obteve 225 vitórias e 69 derrotas, conquistando 37 títulos de campeão, 9 de vice e um de 3º lugar. E diz que "em 1971 o Sr. Vitor de Andrade, presidente do Clube dos Bagres simplesmente acaba com o basquetebol do clube (...)".
O basquetebol francano passa, então, a ser patrocinado pela Indústria de Calçados Emmanuel, e a equipe passa a se chamar Emmanuel Franca Esporte Clube. A equipe disputou campeonatos nacionais e internacionais, registrando um total de 177 jogos, sendo 138 vitórias e 39 derrotas, conquistando 27 títulos de campeão, 14 de vice e 5 honrosos. Com a falência dos Calçados Emmanuel em 1974 a equipe passou a ser patrocinada pela Indústria Amazonas Produtos para Calçados, e passa a ser o Esporte Clube Amazonas Franca. A equipe foi reformulada e neste período conquistou campeonatos: brasileiro, sul-americano, paulista e um vice-campeonato mundial interclubes, em Vareze, na Itália (OLIVEIRA, 1995).
Segundo o depoimento de Sérgio Aleixo de Paula, em 1976, a Indústria Amazonas Produtos para Calçados encerrou seu patrocínio "em virtude de alguns dissabores políticos administrativos, a firma resolve encerrar o patrocínio do basquetebol". No entanto, foram registrados: 142 jogos, 125 vitórias, 17 derrotas, 35 vezes campeões, 8 como vice 8 e um 3º lugar.
Sérgio Aleixo de Paula diz que
"em 76 a 84, a fim de colaborar assume a equipe a Associação Atlética Francana, para não deixar o basquetebol de Franca sucumbir; um pouco enfraquecida mas com um coração de guerreiros, os títulos continuam a ser obtidos: Paulista, Brasileiros, Sul Americanos e mais um Vice Campeão Mundial Inter Clubes, em Sarajevo na Yugoslávia".
Em 1984, "surge uma crise administrativa e o esporte na A.A. Francana cai em decadência, e o basquetebol também sofre as conseqüências". Mas nos registros de Sérgio Aleixo de Paula constam 511 jogos, sendo 391 vitórias e 120 derrotas, conquistado um total de 47 títulos de campeão, 21 de vice, e 8 de 3º lugar.
No final da década de 80, outra equipe foi formada por alguns ex-jogadores veteranos do Ravelli, o Dharma Yara. Em dois anos a equipe saiu da série A-II e passou a ser uma força do basquetebol brasileiro, e dividiu a torcida da cidade entre as duas equipes constando de muitas provocações e intrigas, inclusive entre os diretores. Tal rivalidade se manteve até 1997, quando o patrocinador Dharma deixou a equipe do Yara, e esta se transferiu para a cidade de Ribeirão Preto, onde se tornou a equipe do COC. Durante esse período, o interesse e o incentivo do basquetebol na cidade fez com que fossem instaladas tabelas nas ruas da cidade para que os jovens praticassem o esporte. Este fato mostra que Franca é uma das poucas cidades que incentivam a iniciação no esporte, o trabalho de base (OLIVEIRA, 1995).
Sérgio Aleixo de Paula relata:
"a partir de 84 a 89 com a participação do Sr. Comendador Osvaldo Collesi e mais alguns abnegados, os de sempre que sempre colaboraram desde os tempos do Clube dos Bagres, nasce a Associação Francana de Basquetebol (A.F.B.) para continuar com a vibração do basquetebol de Franca. Muitos sacrifícios e muita perda monetária por parte do Sr, Collesi; procura-se patrocínio, surge a Pawer, depois a Scopus e posteriormente a Ravelli, essas firmas contribuíram precariamente para a manutenção do Basquetebol de Franca".
E a equipe passou a se chamar Ravelli Franca Basquetebol "(...) sob a direção de Agostinho Ferreira Sobrinho, equilibram-se as finanças com o co-patrocínio da Sabesp; a trajetória gloriosa do basquetebol de Franca parecia continuar, mesmo com alguns contratempos novos títulos continuaram a surgir (...)". Nesta época Hélio Rubens Garcia assumiu a equipe como técnico, pois Pedroca estava afastado por problemas de saúde. Até no ano de 91, registraram-se 642 jogos, sendo 515 vitórias e 127 derrotas, 89 títulos de campeão e 21 de vice.
De acordo com Oliveira (1995) e com os relatos de Sérgio Aleixo de Paula, no início da década de 90 a Ravelli entrou em conflito com os jogadores e o departamento de basquetebol. E em 1992 o clube se tornou independente, e surgiu o Franca Basquetebol Clube, que passou a incorporar a seu nome o de seus sucessivos patrocinadores: Sabesp, All Star, Satierf, Cosesp, Cougar, Gallus e Marathon que encerrou seu patrocínio em 8 de junho de 2001. Desde de janeiro de 1992 até julho de 2001, o clube registrou 841 jogos, sendo 597 vitórias e 244 derrotas, conquistou 26 títulos de campeão e 15 de vice.
Atualmente, o clube vem realizando campanhas junto às empresas da cidade para obtenção de recursos financeiros para manutenção da equipe. E em 2002 lançou a campanha adote um atleta, onde a empresa seria responsável pelo pagamento dos salários do atleta, e teria direito de expor sua marca nos uniformes de treino do mesmo. O clube propôs a câmara municipal de Franca no ano de 2002 uma lei que destinaria uma porcentagem da arrecadação de I.C.M.S. ao clube, proposta essa que foi votada no ano de 2002, e que geraria recursos suficientes para manutenção da equipe no esporte de alto nível, porém essa lei acabou não sendo aprovada pelos vereadores da cidade.
domingo, 16 de novembro de 2008
Nova Bandeira de Franca
"GENTI MEAE PAULISTAE FIDELIS" - "Fiel à minha grei paulista".
Em baixo um Sapato e uma bola de Basquete, que simboliza a tradiçao de Franca , conhecida pelo seus jogadores espetacular de Basquete, e por ser a Capital do Calçado no Brasil.
As nove estrelas que fica dentro do brasão , simbolizando os noves voluntários francanos que tombaram durante a Revolução Constitucionalista de 32.
Franca - Quando Tudo Começou
O primeiro nome que Franca recebeu foi de Arraial Bonito do Capim Mimoso.
O surgimento deu-se devido ao desvio da trajetória dos bandeirantes que iam em direção as jazidas de ouro em Goiás, essa mudança de rumo foi provocada pelos conflitos entre paulistas e emboabas no início do século XVIII. O povoado foi evoluindo e alcançando uma importância comercial, fornecendo sal para toda região.
O arraial foi assentado em uma colina entre dois córregos: Bagres e Cubatão, em terrenos da Fazenda Santa Bárbara, doadas para este fim em 03 de dezembro de 1805, por Antônio Antunes de Almeida e seu irmão Vicente Ferreira Antunes de Almeida e esposa Maria Francisca Barbosa. Nesta ocasião foi ereta uma Capela - Interina sob a direção de Manoel Marques de Carvalho e celebrada a primeira missa pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues. Essa Capela situada no local do atual edifício da Cúria Diocesana, que foi depois denominada de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A Igreja Matriz, iniciada em 1809, foi construída na Praça principal, onde hoje está a Fonte Luminosa.
Em torno da igreja começou a se construir casas, onde seus moradores só vinham em sabados, domingos e feriados, pois nessa epoca era um rural , onde passavam o seu maior tempo em fazendas, lidando com o gado ou cuidando das plantações , era onde a população passava a maior parte de seu tempo.
O viajante Auguste de Saint Hilaire em 1819 lembra que: "O arraial de Franca, onde parei, fica situado num aprazível descampado, em meio a extensas pastagens alpicadas de tufos de árvores e cortadas por vales pouco profundos. O arraial ocupa o centro de um largo e arredondado, sendo banhado dos dois lados por um córrego. Não havia ali, à época de minha viagem, mais do que umas cinqüenta casas, mas já tinha sido demarcado o local para a construção de várias outras. Era fácil ver que Franca não tardaria a adquirir grande importância".
Em 1821, Dom João VI cria a Vila Franca Del Rei. Contudo a mesma não será instalada em virtude das ambições da Vila São Carlos de Jacui que desejava anexar essa região à Minas Gerais. Somente em 28 de novembro de 1824 é que a Freguesia de Franca se emancipa de Moji Mirim, sob a denominação de Vila Franca do Imperador. Instalada no dia seguinte pelo Ouvidor Freire (Antônio D'Almeida e Silva Freire da Fonseca) da Comarca de Itu é demarcado o rocio e denominados seus primeiros logradouros: Largos da Alegria (atual Nossa Senhora da Conceição) e da Aclamação (atual Barão da Franca) e ruas; do Comércio, da Primavera (atual Voluntários da Franca), do Adro (atual Monsenhor Rosa), Nova (atual Major Claudiano) e do Ouvidor.
No ano de 1887, com a chegada da estrada de ferro na região que impulsionou o mercado, a cidade ficou intermediando a circulação comercial entre São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Após a década de 20, inicia um novo panorama comercial regional, mantendo ainda a produção cafeeira, logo o município mudou de condição de ponto de apoio de comercialização para produtor de café, importante cultura produtiva da época, depois transformando para produção de policultura e indústria, principalmente produção de calçados e couro. No ano de 1804, elevou-se à Freguesia de Moji Mirim, a partir daí tornou-se um dos maiores produtores calçadistas do Brasil, provocando uma evolução político-administrativa em toda região. A Vila Del Rey foi criada em 31 de outubro de 1821. Em 1856, no dia 24 de abril, ganhou a condição de cidade, recebendo o nome definitivo de Franca. Franca ao longo de sua história alcançou status de capital do calçado, isso devido à concentração de indústrias desse seguimento na região.
O surgimento deu-se devido ao desvio da trajetória dos bandeirantes que iam em direção as jazidas de ouro em Goiás, essa mudança de rumo foi provocada pelos conflitos entre paulistas e emboabas no início do século XVIII. O povoado foi evoluindo e alcançando uma importância comercial, fornecendo sal para toda região.
O arraial foi assentado em uma colina entre dois córregos: Bagres e Cubatão, em terrenos da Fazenda Santa Bárbara, doadas para este fim em 03 de dezembro de 1805, por Antônio Antunes de Almeida e seu irmão Vicente Ferreira Antunes de Almeida e esposa Maria Francisca Barbosa. Nesta ocasião foi ereta uma Capela - Interina sob a direção de Manoel Marques de Carvalho e celebrada a primeira missa pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues. Essa Capela situada no local do atual edifício da Cúria Diocesana, que foi depois denominada de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A Igreja Matriz, iniciada em 1809, foi construída na Praça principal, onde hoje está a Fonte Luminosa.
Em torno da igreja começou a se construir casas, onde seus moradores só vinham em sabados, domingos e feriados, pois nessa epoca era um rural , onde passavam o seu maior tempo em fazendas, lidando com o gado ou cuidando das plantações , era onde a população passava a maior parte de seu tempo.
O viajante Auguste de Saint Hilaire em 1819 lembra que: "O arraial de Franca, onde parei, fica situado num aprazível descampado, em meio a extensas pastagens alpicadas de tufos de árvores e cortadas por vales pouco profundos. O arraial ocupa o centro de um largo e arredondado, sendo banhado dos dois lados por um córrego. Não havia ali, à época de minha viagem, mais do que umas cinqüenta casas, mas já tinha sido demarcado o local para a construção de várias outras. Era fácil ver que Franca não tardaria a adquirir grande importância".
Em 1821, Dom João VI cria a Vila Franca Del Rei. Contudo a mesma não será instalada em virtude das ambições da Vila São Carlos de Jacui que desejava anexar essa região à Minas Gerais. Somente em 28 de novembro de 1824 é que a Freguesia de Franca se emancipa de Moji Mirim, sob a denominação de Vila Franca do Imperador. Instalada no dia seguinte pelo Ouvidor Freire (Antônio D'Almeida e Silva Freire da Fonseca) da Comarca de Itu é demarcado o rocio e denominados seus primeiros logradouros: Largos da Alegria (atual Nossa Senhora da Conceição) e da Aclamação (atual Barão da Franca) e ruas; do Comércio, da Primavera (atual Voluntários da Franca), do Adro (atual Monsenhor Rosa), Nova (atual Major Claudiano) e do Ouvidor.
No ano de 1887, com a chegada da estrada de ferro na região que impulsionou o mercado, a cidade ficou intermediando a circulação comercial entre São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Após a década de 20, inicia um novo panorama comercial regional, mantendo ainda a produção cafeeira, logo o município mudou de condição de ponto de apoio de comercialização para produtor de café, importante cultura produtiva da época, depois transformando para produção de policultura e indústria, principalmente produção de calçados e couro. No ano de 1804, elevou-se à Freguesia de Moji Mirim, a partir daí tornou-se um dos maiores produtores calçadistas do Brasil, provocando uma evolução político-administrativa em toda região. A Vila Del Rey foi criada em 31 de outubro de 1821. Em 1856, no dia 24 de abril, ganhou a condição de cidade, recebendo o nome definitivo de Franca. Franca ao longo de sua história alcançou status de capital do calçado, isso devido à concentração de indústrias desse seguimento na região.
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